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14 dezembro 2011

Não Compareceu


A vereadora Renata Bueno (PPS) não compareceu ontem (13), às 18 horas, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os contratos de publicidade firmados pela Câmara Municipal de Curitiba.

Os vereadores da CPI queriam que ela explicasse declarações recentes sobre o que ela chamou de “máfia do De rosso”, referindo-se ao vereador João Cláudio Derosso, presidente licenciado da Câmara.A vereadora insinuou, em declarações públicas, que o vereador “Derosso não está sozinho. Ele não se manteve tantos anos no poder sem um grupo poderoso que o apoiasse”, disse ela.

Em entrevista à Rádio Banda B, na segunda-feira, Renata disse que não foi convocada oficialmentel.

A vereadora Renata Bueno (PPS) desqualificou o presidente da CPI, vereador Emerson Prado (PSDB). Em entrevista à rádio Banda B, Renata relembrou um episódio, em que o parlamentar foi pego em uma blitz no trânsito, para tentar minimizar as críticas feitas pelos colega.

Fala Sério Deputadinho


Mais uma vez o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná o deputado Valdir Rossoni, fica surpreso ao saber pela imprensa que existia o 14 e 15 salários para os deputados.

Surpreso, surpreso ficam os contribuintes e eleitores que votaram nessa corja, que cada dia que passa aparecem novas denuncias.

E sempre tem essa desculpa eu não sabia que existia ou ele nunca viu o seu contra cheque com todo esse tempo como deputado, fala sério deputadinho.

E depois aparece com a cara de pau, falando em moralidade na ALP.

13 dezembro 2011

Operação Verão Negra para Polícia Militar do PR

Celso Nascimento
Olho vivo

Não dá 1

Responda sinceramente: você acha R$ 36,00 seriam suficientes para passar um dia na praia? Você pode responder que não dá, mas a Polícia Militar quer pagar este valor como diária aos policiais que forem escalados para trabalhar no litoral durante a Operação Verão. A PM assegura o lugar para dormir (geralmente precárias pensões ou pousadas com quartos coletivos), mas café da manhã, almoço, jantar e outras despesas pessoais devem ser custeados com a diária.

Não dá 2

Este valor não é corrigido desde 2004, reclamam policiais num requerimento que encaminharam ao comando da corporação. Eles pleiteiam o pagamento da diária integral de R$ 120,00, ainda que tenham de pagar indivi­dualmente pela hospedagem. Argumentam que este é o valor que recebem os policiais civis.

Foto Hedson Alves.

Tiracolo


Do analista do Planalto Central:

Será que aos 66 anos, depois de ter sido presidente do Brasil por duas vezes, o cidadão ainda precisa levar fotógrafo a tiracolo quando vai ao hospital fazer quimioterapia? Aí, sai aquela foto posada, ele rindo, a esposa rindo, médico rindo. Lula inaugurou a foto oficial da quimioterapia, como se fosse entrar para a história novamente, dessa vez pela porta do hospital. Eu tenho câncer, eu faço quimio, mas eu sou feliz. Agora dá para entender o que foi o governo dele: Lula é uma invenção de si mesmo. Acontece até na hora da doença, quando esconde a angústia, a dor, tudo em nome da imagem, da vaidade, da necessidade de se manter neste poder paralelo que só o Brasil consegue dar a ex-presidentes.

Texto do blog de Zé Beto.

No Alambrado


Gazeta do Povo:

Às vésperas da eleição para presidente do Atlético, marcada para quinta-feira, a chapa Paixão pelo Furacão traz à tona documentos e contratos que indicam péssimos negócios realizados por Mario Celso Petraglia à frente do clube.

Os papéis foram obtidos com exclusividade pela Gazeta do Po­­vo e apontam uma triangulação entre o Rubro-Negro e o Rentistas, associação minúscula de Mon­­te­­vidéu comandada pelo empresário Juan Figer.

De acordo com as certidões contratuais, duas negociações– ocorridas há mais de uma década – fizeram jorrar cerca de US$ 18,3 milhões nos cofres dos Bichos Co­­lorados (apelido da equipe uruguaia) graças à parceria com o ho­­mem-forte atleticano. Lucro equivalente hoje a R$ 69,4 mi­­lhões que po­­deria ter reforçado a receita na Bai­­xada.

A denúncia faz parte do fogo cruzado político na Arena. A disputa para suceder Marcos Malu­­celli e comandar o clube pelos pró­­ximos três anos – período que en­­globa os preparativos para a Copa do Mundo no Brasil – apresenta ataques de ambos os lados. Ontem à tarde, o grupo CAP­­Gi­­gan­te, liderado por Petra­­glia, levantou suspeita sobre a vinda do atacante Morro García. A transação, segundo os opositores, seria lesiva aos co­­fres atleticanos.

Entre as negociações denunciadas pela Paixão pelo Furacão está a do lateral-direito Alberto, firmada em 1999, uma síntese da conexão uruguaia. O jogador deixou a Bai­­xada rumo ao Rentistas como destaque da jornada que levou o Fura­cão à sua primeira Liberta­­dores, na conquista da Seletiva. O contrato entre as partes pela cessão do atleta é do dia 10 de dezembro e estabelece o pagamento de US$ 1,5 milhão, dividido em duas parcelas de US$ 750 mil.

Vinte dias depois, os uruguaios venderam o atleta por US$ 6,6 mi­­lhões, para a Udinese-ITA, valor re­­gistrado em um comunicado oficial da Federação Italiana de Fute­bol, de número 507, emitido dia 27 de junho de 2001. Mesmo sem ter vestido nem uma vez se­­quer a ca­­misa colorada, o ala reconhecido pelos cruzamentos envenenados valorizou cerca de 440%.

A condição de entreposto do Ren­­tistas já foi matéria de investigação da CPI do Futebol, deflagrada entre 2000 e 2001, e terminou tachada como uma manobra para burlar o pagamento de impostos no Brasil – os clubes se aproveitavam, ainda, do trânsito livre de Fi­­ger no mercado da bola.

Além de Alberto, outras revelações atleticanas trilharam o caminho dos Pampas antes de conhecer a Europa. Caso de Lucas. Desta vez, o carimbo do Rentista surgiu logo em seguida da contratação do atacante – junto ao Botafogo-SP, em 1998 –, quando ele ainda buscava um lugar no CT do Caju.

Lucas chegou como parte de um “pacote”, vindo de Ribeirão Preto, na companhia do zagueiro Gustavo e do volante Cocito – am­­bos também fariam história no Atlético como titulares do título brasileiro em 2001. O avante teve adquirido 100% de seus direitos por R$ 600 mil, no dia 20 de abril de 1998. Os dois defensores custaram menos: R$ 400 mil cada.

Menos de quatro meses depois, dia 10 de agosto, o Rentistas compraria 50% do trio de promessas. Para ter participação sobre Lucas, precisou desembolsar R$ 500 mil. Quase dois anos depois, no dia 25 de julho de 2000, o camisa 9 acabou transferido para o francês Ren­­nes, na transação mais cara de todos os tempos do futebol brasileiro: US$ 21 milhões, cifra divulgada amplamente pela imprensa na oportunidade.

Como de costume, o Rentistas também se deu (muito) bem com a saída do autor do gol inaugural da Arena. Um dia antes da partida de Lucas para a pequena cidade de Ren­­nes, a duas horas de Paris, os uru­­guaios arremataram os outros 50% do atleta, ao custo de US$ 7,5 milhões.

Fazendo os cálculos – incluindo todas as idas-e-vindas do atleta e considerando a cotação do dólar na ocasião – o Atlético faturou algo em torno de R$ 13,4 milhões ao desfazer-se de seu avante. Já o parceiro arrecadou cerca de R$ 23,7 milhões. Lucas jamais pisou nas canchas enlameadas de Mon­­te­­vidéu.

Nos contratos, não há a assinatura de Petraglia, que atendia co­­mo diretor de marketing do clube, então presidido por Ademir Adur. Constam as rubricas de Alberto Ma­­culan, diretor superintendente, e Maria Aparecida Gon­­çalves, diretora financeira. Petra­­glia, conforme noticiou a Gazeta do Povo à época, ciceroneou Lucas na chegada ao Velho Mundo.

Ao longo do período em que Pe­­traglia ditou as regras no Caldeirão, mais transações foram acertadas com a participação do Rentistas – mesmo após ter visto a agremiação de Figer levar a melhor. Entre elas, a do lateral-esquerdo Fabiano, a do volante Cocito, a do meia Adriano e a do atacante Alex Mineiro. Todos passaram pela conexão uruguaia antes de sair do país.

É legal


Valdir Rossoni, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, disse que o pagamento de 15 salários para os deputados estaduais é legal. Quando descobriram que ele recebia um salário extra o discurso foi o mesmo, até porque, como no caso atual, a prática era dos tempos de antanho com papeluchos assinados, carimbados e o escambau. Legal, portanto. Mas imoral. Naquela ocasião, que faz pouquíssimo tempo, aliás, Rossoni cortou o benefício. Agora, novamente, a barbaridade explode no colo dos atuais administradores de uma forma que estilhaça o discurso da transparência propalada desde que a atual diretoria assumiu o poder em fevereir0 passado e cavalgou na trilha aberta pelas denúncias da série de reportagens sobre os “Diários Secretos”, da Gazeta do Povo, com uma série de medidas que limparam parte do lixo acumulado naquela Casa durante anos. Por coincidência, neste final de ano faz-se propganda de uma economia de R$ 90 milhões com corte de gastos. E, ironia, boa parte deste montante oriundo de gastos na folha salarial. Essa nova “descoberta” deixa clara a impressão de que tudo vale do andar de cima para baixo e que a luz do esclarecimento a quem paga a conta só entra nas dependências superiores por descuido. A se repetir este tipo de “supresa”, a fama da Assembleia e de seus ocupantes vai continuar a mesma, apesar dos avanços ocorridos nos últimos meses depois de anos de trevas.

Texto do blog de Zé Beto.

Sim, é lernista


por Enio Verri*

No início do ano, o jornal Gazeta do Povo publicou uma reportagem intitulada “Sim, é lernista”, em referência ao governador Beto Richa. “Durante a campanha, Beto Richa rechaçou a ‘acusação’ de ser lernista. Mas o início de sua gestão guarda semelhanças profundas com o período em que Jaime Lerner foi governador do Paraná, tanto na agenda política quanto na escolha da equipe”, apontou o texto (disponível em goo.gl/lWzdu).

A reportagem elencou as semelhanças do início dos dois governos. Da mesma maneira que Lerner, Richa nomeou Cássio Taniguchi como secretário do Planejamento. Pesa contra Richa, entretanto, um agravante: em 1995, Taniguchi ainda não havia sido condenado pelo STF por improbidade administrativa pelo pagamento de R$ 4,9 milhões em precatórios de desapropriação de imóveis não incluídos no orçamento da prefeitura de Curitiba.

Assim como o ex-governador do DEM, Richa também criou uma secretaria estadual para a esposa e iniciou o mandato prometendo uma ampla reforma administrativa na máquina pública.

Outra semelhança está na base política dos dois governos. Durval Amaral, secretário-chefe da Casa Civil, e Valdir Rossoni, presidente da Assembleia Legislativa, foram líderes do governo Lerner na Alep. O primeiro time do ex-governador do DEM também contava com os deputados Ademar Traiano e Élio Rush, líder e vice-líder do governo Richa na Assembleia, além de Nelson Justus e Plauto Miró.

A esquadra que hoje ocupa o núcleo cerebral do governo Richa é a mesma que comandou, na Alep, as votações que configuraram a agenda Lerner no Paraná: o pedágio, as privatizações, a venda do Banestado e o aprofundamento da concentração de riqueza no eixo Ponta Grossa – Região Metropolitana de Curitiba.

O prenúncio de que o Estado estaria entrando em uma nova era Lerner se materializou na agenda política adotada por Beto Richa no primeiro ano de seu mandato.

15 salários


Da Gazeta do Povo

A Assembleia Legislativa e a Câmara de Curitiba estão encerrando o ano de 2011 com más notícias para o bolso dos contribuintes paranaenses. Na Assembleia, um benefício que já existe há pelo menos 16 anos nunca foi divulgado e acabou “vazando” por acaso para a imprensa. Os deputados estaduais acabaram admitindo que, embora o fato nunca tenha vindo a público, recebem 14.º e 15.º salários.

Assim como diversos outros atos do Legislativo paranaense, os dois pagamentos eram feitos em sigilo, até em razão da falta de transparência na Casa. Os salários extras equivalem à convocação, no início do período legislativo, e à desconvocação dos parlamentares, ao fim do ano de trabalho.

Questionado sobre a despesa, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB), diz que herdou a situação de seus antecessores, mas afirma que não há nada de errado com o pagamento, que também é realizado pelo Congresso Nacional.

Que Beleza


Como se não bastasse todas a polêmicas que envolveram a Câmara Municipal de Curitiba neste ano, que culminaram no afastamento do presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), os vereadores de Curitiba decidiram aumentar o salário em 28% no meio da confusão de projetos comum ao fim do ano. O projeto é assinado pela Mesa Executiva, presidida pelo interino Sabino Picolo (DEM), e prevê que os vereadores que serão eleitos no ano que vem, recebam a partir de 2013 R$ 13.500 ao mês. Hoje, os vereadores recebem R$ 10.439,07.
A legislação brasileira prevê que os vereadores têm de votar no último ano de mandato o valor do subsídio que os seus sucessores passarão a receber. Desta vez, no entanto, a Mesa resolveu antecipar a discussão e pressiona os vereadores para que a proposta seja aprovada até o fim deste semestre que acaba no dia 16 de dezembro. “O prazo é até maio do ano que vem, mas tudo indica que os vereadores vão votar o reajuste ainda neste ano”, disse o vereador Pedro Paulo (PT). Se os vereadores não votarem o reajuste, o valor permanece o mesmo. A proposta prevê uma redução do salário do presidente da Câmara. Hoje, o subsídio é de R$ 17,8 mil. Mas a proposta é que, de 2013 a 2016, fique em R$ 17,5 mil.

Corta a Luz


O passeio que a Prefeitura e Curitiba lançou na sexta-feira passada, a Linha Natal, que anunciava percorrer 17 pontos iluminados para as festas de fim de ano na Capital, virou um fiasco na noite de sábado. Como era de se esperar, uma longa fila de visitantes aguardava para embarcar. E a demora foi longa. Quem chegou pouco depois das 20 horas, só entrou em um dos ônibus depois das 21h15. Para eles era informado que seriam 11 veículos para fazer o passeio, mas apenas sete apareceram. Os outros teriam quebrado. Para frustrar ainda mais a noite, quem embarcou depois das 21h30 — e foram muitas — reclamou que dos 17 pontos divulgados, nem a metade permanecia com as luzes acesas naquele horário, já que com a demora, já passava das 22 horas quando o ônibus passou pelos locais, como o Centro Cívico e alguns shoppings. E nada de devolverem o dinheiro.

Isso é o reflexo da má administração pública municipal, que aliás não é de hoje que vem dando mancada.

09 dezembro 2011

Pesquisa


Observadores do Centro Cívico não deixaram passar despercebida a informação revelada pela pesquisa da Priority Solution, que está sendo divulgada nesta quinta-feira em blogs da capital. Numa projeção de segundo turno, Gustavo Fruet venceria Luciano Ducci (48% a 37%). Em outra hipótese, com Ducci e Ratinho Jr. se enfrentando em eventual segundo turno, a vitória seria de Ducci (42% a 35%).

Os números do primeiro turno praticamente confirmam os das pesquisas divulgadas no início de 2010. Fruet aparece com 39% e Ducci, com 25%. Greca tem 13% e Tadeu Veneri (PT), 4%. No cenário com Ratinho Jr., Fruet lidera: 29%, seguidos de Ducci empatado com Ratinho, em 22%. Greca teria 8% e Veneri, 2%. Fruet tem a menor rejeição (7%). Ducci, 13%, Ratinho, 25%, Greca, 40%, e Veneri, 25%.

08 dezembro 2011

O Poder das Estrelas



O diplomata norueguês Charung Gollar, foi incumbido de apresentar, na ONU, mês passado, um gráfico mostrando os principais problemas que preocuparam o mundo no decorrer de 2005.

Apresentou uma série de oito gráficos, intitulada 'O Poder das Estrelas' .

Foi aplaudido de pé!

E seu trabalho foi indicado a concorrer para o prêmio Nobel em Marketing Político.






0 à Esquerda


por Rogério Galindo, via Gazeta do Povo

Beto Richa conclui o seu primeiro ano de governo admitindo que não conseguiu fazer tudo o que queria (nem tudo o que prometeu). Claro, usando o manual de seus antecessores, colocou a culpa em quem veio antes dele. Mas o mais estranho não foi o governador deixar de fazer aquilo a que se havia proposto. Isso até faz parte do jogo: às vezes há amarras, empecilhos, problemas. E, vamos convir, ninguém cumpre 100% do que prometeu em campanha.

O curioso foi Richa fazer o que tinha dito que não faria. Homem de bordões, Beto dizia ao eleitor, pouco mais de um ano atrás, que “faria mais com menos”. Quem não se lembra da frase? As duas partes da equação, porém, não resistiram aos primeiros 12 meses de gestão. Richa aumentou o peso do Estado sobre o nosso bolso (o tarifaço do Detran chegou a 271%) e acabou não entregando nenhuma grande obra até aqui. Não fez mais. E não cobrou menos.

Dizia também o candidato que, quando chegasse ao governo, seria o oposto de Roberto Requião. Essa afirmação começou a ruir ainda antes da posse, conforme o secretariado foi sendo anunciado. Praticou ampla e fartamente o nepotismo, indicando o irmão Pepe e a mulher Fernanda para as duas supersecretarias que criou sob medida, só para presenteá-los. Além disso, cooptou o próprio PMDB para o governo, dando um cargo para Luiz Cláudio Romanelli – ex-secretário, quem diria, do governo Requião…

Dizia que seria o governo do diálogo. E, como lembrou neste espaço, no sábado, a colunista Rosana Félix, fez o exato oposto. O caso atual, da aprovação sob rolo compressor das terceirizações, é o exemplo mais cabal. Não houve uma audiência pública. E no fim das contas, tristemente, foi montada uma linha de policiais em frente à Assembleia para impedir que a população acompanhasse as discussões.

De Novo


Na Câmara Federal, especula-se que o deputado federal Reinold Stephanes (PSD), ex-ministro pelo PMDB no governo Lula, pode voltar à Esplanada na reforma da presidenta Dilma.

O próprio Stephanes tem-se mostrado muito otimista com a ideia de fazer parte novamente do governo petista. A volta do ex-ministro, se ocorrer, dar-se-á com o intuito de cimentar o PSD na base governista.

Enquanto isso, na província chamada Paraná, o filho do ministeriável, deputado estadual Reinold Stephanes Jr (PMDB), não se cansa de desancar “o corrupto governo do PT”.

Meu nome é Privatização


A aprovação pela maioria governista do Projeto de Lei 915/2011, enviado pelo Executivo, que faculta a terceirização na área da saúde, da cultura e de outros serviços públicos para as chamadas Organizações Sociais (OSs), revelou definitivamente uma agenda regressiva e privatizante do governo Beto Richa. Trata-se de uma abertura para a privatização e, ao mesmo tempo, a desresponsabilização do estado com os serviços essenciais prestados à população.

A pressa e o atropelo do governo em aprovar o projeto, sem um maior debate no parlamento e com a sociedade, é uma sinalização bastante negativa, o que demonstra um viés autoritário e elitista do governo tucano.

O projeto de lei aprovado suscita uma série de dúvidas e preocupações sobre os critérios de contratação das OSs, a ausência de controle social e a situação funcional dos servidores públicos das áreas que serão administradas pelas OSs. Também é bastante controverso o alcance e a abrangência da implantação das OSs na estrutura da máquina pública. Setores governistas anunciam que a atuação das organizações sociais ficarão limitadas ao MON, ao Hospital de Reabilitação e a Orquestra Sinfônica do Paraná. No entanto, o PL aprovado deixa em aberto a questão, o que provoca o receio da extensão da medida para outras áreas e setores da administração pública.

Mais uma do Prefeito Cara de Paisagem


Diretores de escolas da rede pública estadual denunciaram ao blog que funcionários do Núcleo Regional de Educação de Curitiba (NRE) telefonaram para eles, nesta semana, fazendo uma pergunta no mínimo capciosa.

- Você vai apoiar o prefeito Luciano Ducci (PSB) nas eleições do ano que vem? -, perguntam os interlocutores.

Do outro lado da linha, atônitos, alguns diretores vacilam diante da abordagem à queima-roupa:

- Talvez.

Daí, os representantes do NRE são lacônicos:

- É sim ou não, sem meio termo.

Se um prefeito do interior se atrevesse fazer assédio parecido, constrangendo seus funcionários, muito provavelmente, o pobre diabo perderia o mandato imediatamente. Mas na capital tudo pode e nada acontece.

O uso da máquina pública para fazer campanha antecipada é um capítulo à parte do “choque de gestão” do governador Beto Richa (PSDB), o fundador do “Novo Paraná” – recheado de autoritarismo, tarifaços e privatizações.

Texto do Blog do Esmael Morais.

Papeis invertidos


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada na Câmara Municipal de Curitiba para investigar irregularidades em contratos de publicidade na gestão do presidente licenciado João Cláudio Derosso (PSDB), decidiu ontem convocar a vereadora Renata Bueno (PPS) para depor acerca de declarações que ela deu à imprensa dando conta da existência da “máfia do Derosso” no legislativo.

Para a vereadora do PPS, a convocação dela é mais uma tentativa de os colegas criarem uma “cortina de fumaça” em defesa de Derosso.

“Querem desviar o foco. A CPI não está cumprindo o papel que deveria cumprir, pois ela tem mais força que o próprio Ministério Público. Por que até agora não quebrou nenhum sigilo bancário, fiscal ou telefônico?”, questiona.

Renata disse que ainda não recebeu nenhuma convocação, mas, se dispõe a prestar esclarecimentos “desde que não seja uma artimanha para blindar ainda mais Derosso”. “Vou analisar porque não participarei de um teatro, de uma palhaça”, avisou.

O vereador Pedro Paulo (PT) acha importante que a colega do PPS preste depoimento.

“Se a CPI investiga irregularidades envolvendo Derosso e ela diz que há uma ‘máfia’, queremos que ela nos dê esses elementos para que possamos aprofundar essas investigações”, defendeu o petista.

Renata Bueno confirmou ao blog que o PPS se debruçou nos últimos dias em cima de documentos e notas fiscais relativos aos contratos de publicidade da Câmara. Segundo ela, muitos vereadores receberam dinheiro durante o período investigado.

“O partido ainda está estudando esses e outros materiais. Se eu for convocada pela CPI e puder ajudar, com certeza ajudarei”, garantiu, mas reafirmou a ressalva: “Desde que não seja uma ‘cortina de fumaça’ para proteger Derosso”.