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01 novembro 2007

E agora governador como fica. Só escândalo no governo do Paraná em quase todas as áreas, Sanepar, Ceasa, IAP, Saúde, Ministério Público etc... Eita governinho bom sô. A cada ação uma denuncia.

“Esse é o homem se pode dizer”. Benedito Pires secretário de imprensa do governo Requião, considerado uma das avenças do procurador Sergio Botto de Lacerda.

‘O governo Requião está apodrecendo em público e a gravidade da situação se evidencia pelo fato que a maioria das denúncias mais graves vem de gente do próprio governo’

‘O governador é omisso e parece amedrontado com o volume de corrupção que engolfa seu governo’

’Este é o momento decisivo para se proceder uma correção de rumo, para se corrigir o que está errado. Que se demitam as ratazanas. Se demitam os ladrões, e se faça uma faxina’

(Do líder da oposição, Valdir Rossoni, do PSDB, que quer instalar a CPI da Corrupção na Assembléia)

DEU NO JORNAL DO ESTADO

A carta do procurador Sérgio Botto de Lacerda culpa o próprio Requião, ao acusá-lo de se omitir para resolver os conflitos

IVAN SANTOS

A carta do procurador Sérgio Botto de Lacerda ao governador Roberto Requião escancara o ambiente de guerra em que vivem alguns dos principais integrantes da cúpula do governo. E por tabela, culpa o próprio Requião, ao acusá-lo de se omitir para resolver esses conflitos.

“Desde ontem assisti, mais uma vez, a tentativa de meu fuzilamento alegórico. São sempre os mesmos que estão a fazer isso há algum tempo, procurando avidamente (loucamente seria melhor) encontrar algo capaz de denegrir a minha imagem”, afirma ele logo no início do texto. “O seu silêncio, lamentavelmente posto mais uma vez para comigo, que já assistia de camarote essa investida, é sintomático”, diz.

As pessoas a que Botto se refere são o ouvidor-geral, Luiz Carlos Delazari, seu filho, o secretário de Segurança, Luiz Fernando Delazari, o atual presidente do Conselho Administrativo da Sanepar, Pedro Henrique Xavier, e outros como o secretário de Imprensa, Benedito Pires. O histórico de desavenças entre ele e o grupo chegou a culminar em sua demissão, em abril, dos cargos de procurador Geral do Estado, e do conselho da Sanepar. Na época, ele chegou a enviar outra carta afirmando a Requião que teria tomado a decisão de deixar os cargos devido a irregularidades em contrato firmado entre a Sanepar e a empresa Pavibrás para execução de obras de saneamento no litoral. Ele e Xavier trocaram acusações sobre o negócio, no qual a Sanepar pagou R$ 113 milhões à Pavibrás para obras de saneamento não concluídas.

Depois de ser convencido por Requião a voltar ao governo para presidir o conselho administrativo do Paraná Previdência, Botto disparou contra Luiz Carlos Delazari, ao informar que pretendia rever a aposentadoria especial do ouvidor. Delazari reagiu afirmando em nota que “a exploração do assunto é uma aleivosia – nova diatribe factóide e inócua movida por ódios pessoais”. Na época, o líder do governo na Assembléia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), defendeu Delazari.