Os políticos da base do governo na Assembléia acreditam que chegou a sua vez de participar do governo. A gestão de Requião está no fim e resta apenas um ano, o de 2009, para a moçada mostrar o seu valor.
O líder Luiz Cláudio Romanelli diz que as mudanças são necessárias, inclusive para oxigenar um governo que envelheceu e dá sinais de esclerose em algumas áreas, fenômeno comum em governos de reeleição que não mudam suas peças.
Os deputados também estão de olho nas vagas que serão deixadas necessariamente pelos nepotes que não poderão continuar no governo. Nepotes são os parentes não só do governador mas de todos os secretários, diretores, presidente e dirigentes de estatais. O cálculo é de que essa gente vai liberar cerca de mil cargos em comissão.
Há também a situação dos aliados do governador Requião que deixaram os cargos no secretariado para concorrer às eleições e estão à espera do chamado para retornar à equipe. Na lista, Ricardo Gomyde, que disputou a prefeitura de Curitiba e ocupava a Paraná Esportes; Mário Pereira, que era diretor financeiro do Detran; e Nedson Karan, que foi candidato a vice-prefeito de Leopoldo Meyer, em São José dos Pinhais. Outro caso é Sâmis da Silva, que foi derrotado na eleição de Foz do Iguaçu.
Texto do blog de Fábio Campana.