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08 dezembro 2008

TSE e Londrina


Mais uma semana começa e nada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definir o futuro administrativo de Londrina. Semana vai semana, o processo do prefeito eleito Antonio Belinati (PP) entra e sai da pauta das sessões do Tribunal.
Estamos a exatos dez dias da data limite (18 de dezembro) para diplomação dos eleitos – exigência legal para posse em 1º de janeiro.
Os ministros do TSE já sinalizaram que a tendência é pela impugnação definitiva da candidatura de Belinati, o que anularia o resultado das eleições e forçaria a realização de um terceiro turno entre Luiz Carlos Hauly (PSDB) e Barbosa Neto (PDT), respectivamente, segundo e terceiro colocados.
Na última semana, em discurso na tribuna da Assembléia, o deputado Caíto Quintana (PMDB), que não tem nada a ver com o peixe, levantou dúvida interessante. “Quem pode garantir que Hauly e Barbosa Neto seriam efetivamente o segundo e terceiro mais votados se Belinati não tivesse participado do primeiro turno?”.
A observação é totalmente pertinente. É possível projetar inúmeros cenários sem Belinati, que fez 36,38% dos votos no primeiro turno, na disputa. A votação do prefeito sub judice representa nada mais nada menos que 100 mil votos num universo de 342 mil eleitores.
É bem provável que as incertezas não acabem com o julgamento do caso no TSE, já que o terceiro turno entre Hauly e Barbosa Neto pode ser contestado judicialmente por qualquer um dos outros seis concorrentes iniciais.

Texto do blog da radação.

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