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21 setembro 2011

Oposição pede apoio da OAB-PR


Vereadores da oposição da Câmara de Curitiba se reuniram na manhã de ontem com o presidente no Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), José Lúcio Glomb. Os parlamentares buscam apoio da entidade para pedir um maior engajamento da OAB na apuração das denúncias contra o presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB). Segundo o líder da oposição, o vereador Algaci Túlio (PMDB), a ideia é juntar forças com a instituição. “Muito embora a gente saiba que a OAB já está atuando nesta área, é preciso que a entidade acompanhe mais de perto nosso trabalho na Câmara de Vereadores”, afirmou Túlio.

Glomb disse ontem que a posição da OAB já é pública desde o início da crise a Câmara. “Tudo tem que ser muito bem esclarecido e apurado. Quem foi responsável por essas irregularidades tem que responder por isso”, afirmou ele. Entretanto, Glomb evitou atribuir a responsabilidade da crise diretamente a Derosso. “Não quero fazer um juízo de valor precipitado.”

O presidente da OAB disse ainda que deve visitar o procurador-geral de Justiça, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, para discutir o caso. Glomb ressaltou, entretanto, que não deve pressionar o Ministério Público Estadual (MP), até porque o órgão já está atuando no caso. Ele afirmou que também deve discutir o assunto com lideranças estudantis.

Além da OAB, os oposicionistas vão pedir apoio para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná.

Mobilização

A OAB, junto com diversas outras instituições, sindicatos e empresas, foi uma das principais incentivadoras do movimento O Paraná Que Que­­remos, que surgiu logo após as denúncias realizadas pela Gazeta do Povo e pela RPC TV no caso Diários Se­­cretos, que revelou irregularidades na Assembleia paranaense.

De acordo com Glomb, não há a necessidade da criação de um movimento similar no caso da Câmara. “O Paraná Que Queremos já envolve tudo isso; é um movimento contínuo no tempo. Na minha cabeça, ele existe de forma permanente”, disse. Entretanto, ele ressalta que as denúncias na Câmara merecem uma maior mobilização por parte da sociedade.

Via Gazeta do Povo.

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