O deputado estadual Waldir Pugliesi deixou bem claro que não tem qualquer intenção de renunciar à presidência do PMDB do Paraná. Sua saída foi sugerida como forma de abrir caminho para que Requião assumisse o comando do partido depois que deixar o governo. Pugliesi tentou desconversar, alegando que se houvesse algum problema nesse sentido, ele seria discutido internamente pelo partido. O deputado Alexandre Curi, porém, confirmou que ele e o líder do governo na Assembleia, Luiz Cláudio Romanelli, procuraram Pugliesi para saber da disposição do colega de deixar o cargo, mas negou que Requião tivesse sido a origem da ideia. “Não vou renunciar”, garantiu o dirigente peemedebista, alegando que renúncia não faz parte do perfil de sua trajetória política.Romanelli e Curi, aliás, não conseguiam esconder ontem o contentamento com os ataques do governador Requião ao ministro Paulo Bernardo, do PT. Apontados como principais negociadores da aproximação com o PSDB de Beto Richa para as eleições deste ano, os dois trabalham ativamente para estimular o conflito com o PT e distanciar o PMDB do palanque petista.
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