O governador Orlando Pessuti anunciou hoje, pela Agência Estadual de Notícias do governo, que vai tomar medidas judiciais contra a revista Veja, por conta da matéria publicada neste final de semana que acusa ele e sua mulher, Regina, se serem funcionários “fantasmas” da Assembleia Legislativa. Em texto assinado pelo jornalista Otávio Cabral, a revista afirma que Pessuti virou servidor público da Assembleia com direito a salário de R$ 12 mil sem ter realizado concurso público e sem precisar trabalhar.
Segundo a nota oficial, ao contrário do que afirma a revista, o governador ingressou no serviço público por concurso, transferiu-se para o quadro de servidores da Assembleia com base na legislação da época, sem qualquer remuneração, uma vez que desde então sempre ocupou cargo eletivo.
O texto explica que Pessuti exerceu quatro mandatos de deputado estadual consecutivos e, desde 2003, está à disposição do Poder Executivo, primeiro na condição de vice-governador, e atualmente como governador, “sem receber qualquer remuneração da Assembleia”, como determina a Constituição Federal no seu artigo 38-I e a Constituição estadual no artigo 28-I.
Texto do blog Política em debate.
































A reviravolta no cenário eleitoral do Paraná, com o avanço nas negociações para que o senador Osmar Dias (PDT) seja candidato ao governo, com o apoio do PMDB e do PT, abalou os caciques tucanos, que no início da semana chegaram a anunciar com estardalhaço que o acordo para que o pedetista desistisse em favor de Beto Richa (PSDB) era questão de horas para ser fechado. Não por acaso, o presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, autor do anúncio, desapareceu ontem. Não deu as caras na sessão da Assembleia Legislativa e evitou contato com a imprensa.











