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Um dia depois de lançar um edital para a compra de 59 tablets – computadores portáteis em formato do prancheta e com tela touchscreen cujo modelo mais conhecido é o iPad, da Apple – a Assembleia Legislativa recuou e suspendeu a licitação. Os aparelhos se destinavam ao uso dos deputados em plenário, e o edital previa um preço máximo de R$ 135 mil, ou R$ 2.288,00 por equipamento. Diante da repercussão da notícia, porém, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), resolveu suspender temporariamente a aquisição.
A alegação oficial é de que Rossoni preferiu que a compra dos tablets seja inserida em um processo único que inclua a modernização de todo o sistema de informática do Legislativo estadual. Os tablets seriam interligados com o painel eletrônico para que o deputado registre presença e vote. Além disso, segundo a assessoria, a Casa faria uma economia significativa com a redução de gastos com impressão.
O preço do último modelo do tablete iPad2, no Brasil, é, em média, R$ 1.649 para a versão de 16 GB, R$ 1.899 para o de 32 GB e R$ 2.199 para o de 64 GB – todos na versão apenas com Wi-Fi. O outro edital, lançado também na terça-feira, para a compra de 200 PCs – computadores de mesa – a um custo máximo de R$ 613,8 mil, foi mantido pela direção do Legislativo.
Na semana passada, outras duas licitações abertas pela Assembleia já haviam causado polêmica. Uma delas prevê o aluguel de horas-vôo para o transporte de integrantes da cúpula da Casa. O edital, que prevê um gasto de até R$ 250 mil anuais com o serviço, estipula que a empresa contratada terá que disponibilizar aeronaves com capacidade para até sete passageiros, que ficaria à disposição da Presidência.
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