Devemos aos bravos deputados estaduais, com destaque para o time do PMDB, a conivência, a cumplicidade, a submissão com que o Legislativo acolhe imposições como a nomeação do irmão mais novo do suserano no Tribunal de Contas ou a alta dos impostos sobre energia, gasolina e telefonia.
Em primeira votação, ontem a reforma tributária de Requião passou com 30 votos a favor, seis contra e quatro abstenções. Os resistentes foram Douglas Fabrício, Luiz Carlos Martins, Ney Leprevost, Osmar Bertoldi, Marcelo Rangel e Plauto Miró Guimarães.
Raro exemplo de resistência, o deputado Douglas Fabrício, do PPS, fez os cálculos e demonstrou que a receita do Estado cresceu 7,59% no período de 2004/2005. E subiu apenas 1,80% em 2007/2008. Ou seja, a arrecadação despencou neste ano de 2008. Imaginem o que deverá acontecer em 2009, quando teremos os efeitos da crise esvaziando o caixa.
É esse cálculo que levou Requião e sua trupe de financistas a imaginar uma fórmula que poderia agradar ao governo com a elevação de alíquotas sobre energia, que acaba erguendo os custos de todo o sistema produtivo. A absoluta necessidade de arrecadar mais.Texto do blog de Fábio Campana.
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