A razão é sórdida. Fortes avaliou terreno comprado pela empresa em Piraquara para a construção de uma nova barragem. O valor que apurou foi muito mais baixo do que o pago pela Sanepar. Fortes avaliou o imóvel em R$ 595 mil em junho de 2007, quando a Sanepar deu início ao processo de desapropriação da área para a implantação da barragem Piraquara II. Depois que o dono do imóvel, o cartorário Cresus Carmargo, contestou na Justiça o valor apurado por Fortes, a Sanepar contratou uma empresa privada que emitiu laudo de avaliação do mesmo terreno de R$ 2,3 milhões.
“Quem tem a razão, o perito técnico que trabalha há mais de 30 anos na Sanepar ou uma empresa privada, contratada a toque de caixa, para atestar um valor quatro vezes maior?” pergunta Guimarães.
O líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni, considerou gravíssimas as acusações relatadas pelo líder democrata. “Por que contratar uma empresa privada e pagar a indenização de maneira tão rápida? A questão está muito mal explicada e infelizmente não vemos nenhuma iniciativa do governo para esclarecer os fatos”, diz Rossoni.
Texto do blog de Fábio Campana.
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