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15 abril 2008


Waldyr Pugliesi: “Doático Santos vestiu a camisa amarela e foi ao Paraguai fazer a revolução na América Latina”

A eleição paraguaia dominou o debate, ontem, na Assembléia Legislativa. Muito por conta do apoio declinado pelo governador Requião ao bispo Fernando Lugo e pela dedicação de membros da administração peemedebista na campanha.
O deputado Ney Leprevost (PP), que no ano passado conseguiu fazer de Hugo Chávez “persona non grata” em moção aprovada num parlamento cuja maioria é governista, investiu contra Lugo e lembrou que o ex-bispo doidivanas costuma desprezar as opiniões dos conselheiros alegando que está em “contato direto com Deus”. Incrível.
Em resposta, Leprevost ouviu a incrível patuscada do deputado e presidente estadual do PMDB, Waldyr Pugliesi. O peemedebista comparou a eleição de Lugo à libertação dos povos e informou, não sem provocar risadas, que Doático Santos, o assessor especial de Requião e presidente do PMDB de Curitiba, também estaria se juntando à campanha do presidenciável. “Então vamos ter uma revolução na América Latina”. Doidivanas.
De passagem e inflamado, como sempre, Pugliesi, que é conhecido pela alcunha de “Azedão” no legislativo, passou um sabão na colega de bancada, Beth Pavin, “que se esmera em não ouvir os discursos” (pudera!) e, sem eira nem beira, mandou o livre mercado para o diabo que o carregue. Doidivanas.
Chamar o parlamentar de “Napoleão do Hospício”, epíteto que, dizem por aí, cabe justinho no governador, não seria apropriado. Pouco antes de bancar o ‘coquetel Molotov”, Pugliesi escutara poucas e boas de Stephanes Jr., o deputado e pré-candidato à prefeitura do PMDB, que despachou críticas pesadas ao governador Requião, chamou o partido de “ditador” e previu a classificação eleitoral da sigla caso o reitor da UFPR, Carlos Augusto Moreira Jr., seja confirmado como candidato do PMDB à prefeitura de Curitiba: 10° lugar. Pugliesi viu, ouviu e não comentou, apesar de subir na tribuna em duas ocasiões para despejar o fel do “socialismo”. Doidivanas sim. Louco não.

Texto do blog de Marcus Vinícius.

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