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20 novembro 2008

Crise

A crise avança, o mundo desaba e os políticos nativos batem boca sobre picuinhas. Um coro de frases feitas, de insultos, de palavras chulas. Todos são candidatos a alguma coisa contra alguém. Vaidade e presunção não faltam.

Enquanto isso, Roberto Karam, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Paraná avisa que, se não houver mudanças, demissões devem acontecer em breve no Estado.

O Paraná, explica Karam, sofre o impacto da crise mundial de dois lados: na área de agronegócios e no setor industrial. Não é brincadeira. Teremos pela frente alguns anos de vacas magras.

“Estamos prevendo, neste segundo semestre de 2008, cerca de 35% de queda de vendas no setor, no comparativo com o primeiro semestre. Com este cenário, nenhum emprego está garantido, uma vez que será preciso tomar providências para manter as empresas ativas”, disse Karam.

Longe deste insensato mundo, em pleno fim de feira, Requião insiste em aumentar impostos e por eles o preço da energia, da gasolina e da telefonia. Ou seja, vai aumentar custos de produção que só poderão agravar a crise e aumentar a taxa de insucesso na economia. A conseqüência, todos conhecem, falências, desemprego, crise social.

Sobre a crise o governador só tem a dizer o que já foi dito pelos epígonos da esquerda funcionária, que sua frio nas mãos com a proximidade do final do mandato do Duce que lhe garante sinecura, prebendas, benesses e a sensação de poder.

A mediocridade campeia nos gabinetes do Centro Cívico como nunca dantes se viu nestas paragens do planeta. E pensar que ainda temos cerca de um ano e meio pela frente de reinado do Duce do Canguiri e todas as suas mazelas.

Texto do blog de Fábio Campana.

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