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03 setembro 2009

Corrida Eleitoral

A reunião de ontem no PMDB foi a pá de cal nas esperanças de Osmar Dias e seu PDT, e também do PT de Paulo Bernardo, de consumar a aliança com o PMDB de Requião para apoiar o senador e armar um forte palanque para Dilma Rousseff no Paraná.

O vice Orlando Pessuti, candidato oficial do PMDB ao governo, não deixou para depois. Trucou. Levantou as apostas. Exigiu retratações. Puxou a orelha dos infiéis e mostrou que não está para brincadeiras, muito menos para ser cristianizado.

Ora, pois, o PMDB inteiro está mobilizado para acalmar Orlando Pessuti que, é bom lembrar, será governador do Estado durante as eleições do ano que vem e isso não é pouco e pode mudar muita coisa. Inclusive o destino dos demais candidatos de seu partido.

Osmar Dias apostou suas melhores fichas nessa hipótese. Cacifado pelo PMDB ele poderia até se oferecer como solução de consenso ao presidenciável José Serra para juntar gregos e tucanos num só palanque e isolar o PT. Chegou a colocar essa hipótese para o emissário de Requião, Luiz Cláudio Romanelli. Não deu. Não foi só Orlando Pessuti que se rebelou contra o entendimento com Osmar Dias. Nove de cada dez peemedebistas preferem qualquer outra solução que não seja Osmar Dias.

Texto do blog de Fábio Campana.

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