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27 novembro 2009

Palmitâo

Nem o mais intransigente carnívoro, daqueles que fazem terrorismo contra os vegetarianos, poderia imaginar que uma questão envolvendo o palmito poderia causar tanto estrago. Nelson Justus (DEM), o nobre presidente da Assembleia Legislativa que teve dois funcionários presos numa operação da Polícia Federal que desbaratou uma quadrilha que extraía ilegalmente o produto no santuário da Mata Atlântica no litoral do Estado, disse à rádio Bandnews que o casal não era fantasma e, em mensagem enviada ao jornal Gazeta do Povo (ler abaixo) informou que a dupla foi contratada como “agentes políticos para prestar serviços em Guaratuba”. Mais: negou que os dois foram contratados pela presidência, mas sim pelo seu gabinete como deputado. A Gazeta implodiu a justificativa provando que pelo menos a funcionária era, sim, do gabinete da presidência, conforme publicou o Diário Oficial da Casa. Resumindo: em vez de fazer o palmito desaparecer, Justus o está engrossando, só para utilizar um linguajar próprio do deputado. Expressionante!

Texto do blog do Zé Beto.

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