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21 fevereiro 2011

MICO


A Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) anunciou a criação de uma CPI para investigar supostas escutas clandestinas nos gabinetes da mesa diretora. Um circo para divertir e desviar a atenção da plateia de assuntos graves que estão ocorrendo no estado.

Pois bem. O diabo é que os objetos encontrados pelo detive Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Casa, e pelos seguranças privados contratados em regime de urgência, não eram grampos telefônicos.

Isso mesmo, caro leitor, eram bloqueadores de celulares. Eram equipamentos antigrampo, que estavam distribuídos em salas ocupadas pela antiga mesa diretora para justamente proibir gravações ou filmagens de conversas.

A CPI do Grampo, que prometia muito barulho, virou o maior mico da história política paranaense.

O senador Roberto Requião (PMDB) registrou, pelo Twitter, que “os tais aparelhos de escuta da Assembleia são na verdade anti-escuta e foram comprados oficialmente pelo [Nelson] Justos.

Talvez esteja aí o motivo que levou Rossoni a dispensar investigações da Polícia Federal ou da Polícia Civil.

Texto do blog do Esmael Morais.

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