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18 setembro 2008

Lixo

A partir de julho de 2009, Curitiba pode se transformar em uma Nápoles. Isso porque o lixo produzido pelos três milhões de habitantes da cidade e em outros 14 municípios da Região Metropolitana ainda não tem endereço certo para depositá-lo.

“No primeiro semestre deste ano, Nápoles parou com 3,5 mil toneladas de lixo espalhadas pelas ruas da cidade. Curitiba e região produzem 2,4 mil toneladas de lixo por dia. Se não tivermos onde colocar nosso lixo, em um dia e meio viveremos o mesmo caos de Nápoles”, alerta a candidata à Prefeitura de Curitiba Gleisi Hoffmann, do PT.

Há quase um ano, a Prefeitura de Curitiba tenta, sem sucesso, licitar a contratação da empresa que será responsável pelo gerenciamento do Consórcio Intermunicipal para a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos. O principal entrave é que a Prefeitura não definiu em edital o local onde será instalado o novo aterro sanitário. O edital também não prevê estações de transbordos, necessárias para reduzir o custo do transporte do lixo pela cidade, que onera todo o sistema.

Texto do blog de Fábio Campana.

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