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18 setembro 2008

Springfield


O candidato Fabio Camargo (foto) disse que “a prefeitura amarelou” ao desistir de desapropriar o terreno ocupado pelo edifício Springfield, o que inviabiliza a implantação do binário da avenida Batel com a Bispo Dom José e da rua Hermes Fontes com a Dom Pedro II. O projeto desafogaria o trânsito na área central de Curitiba e está parado há anos no Ippuc.

Segundo Fabio, trata-se de uma obra simples, mas o projeto é polêmico porque mexe com uma área do Condomínio Springfield, onde residem pessoas influentes. “E é por isso que Curitiba precisa de um prefeito que tenha coragem. Na minha administração o Springfield não seria poupado por conveniência. A área que ele ocupa interessa ao município”, garante.

Texto do blog do Fábio Campana.

Um comentário:

Rubens Bürgel disse...

Seria uma ironia o implemento de trânsito do Batel criado pelo novo shopping depender da abertura da Dom Pedro II, fechada justamente pelo mesmo grupo há mais de 20 anos.
Mas ironias a parte, o problema do Batel não é a iniciativa privada fazer shoppings, prédios ou bares, mas sim o nó que é hoje o Batel, exigindo muita paciência de quem passa ou vive aqui.
A travessia Água Verde – Bigorrilho se executada no horário do almoço ou no fim da tarde pode levar mais de 20 minutos. Por falta de alternativas – pois são apenas duas, Teixeira Coelho e a recém (meio) aberta Desembargador Costa Carvalho – a travessia pela Teixeira Coelho nos horários de pico é um exercício de paciência, com congestionamentos desde a altura da Getúlio Vargas até a praça da Ucrânia.
A Costa carvalho é ainda pior pois ela ainda não comporta o fluxo, trafega em ambos os sentidos, fecha para a feira além de iniciar na República Argentina e já é interrompida na Padre Anchieta.
A batel é o caos absoluto. Varia de uma a quatro pistas, de sentido único a mão dupla...
Dom Pedro II/Hermes Fontes que podiam ser uma alternativa não servem pois uma foi "desapropriada" em benefício de alguns e a outra conta com "gincanes" para o trânsito não andar mesmo. Herança do tempo que crianças podiam temer só os carros.
Será que não é hora de, além de abrir a Dom Pedro II, alargar algumas vias, enterrando a rede elétrica, retirando postes, reduzindo o espaço de estacionamento e definitivamente criar binários decentes que atravessem o Batel de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Num primeiro momento assusta os moradores do bairro, que vêem o trânsito pesado chegando próximo de suas casas, mas é o custo do progresso que é inevitável e valoriza o bairro.
O que não pode é ficar neste meio termo, movimento intenso em ruas apertadas e mal projetadas... ninguém mais agüenta perder tempo parado no trânsito.