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29 agosto 2008

Jogo Cênico



O candidato do PMDB, Carlos Moreira, tentou mudar o quadro do debate. Levou algumas caixas pretas, vazias, objetos cênicos, para chamar a atenção para as suas denúncias contra a administração de Beto Richa.

Sem mais que as caixas vazias e sua insistência para expô-las, no que foi impedido pelo regulamento, Moreira passou a evitar as perguntas que lhe foram feitas ou a respondê-las parcialmente para bater na tecla das caixas pretas da prefeitura. Ou seja, das questões que, segundo ele, não têm transparência. Citou a URBS, o aluguel de veículos, o transporte coletivo.

Nos bastidores, seu marqueteiro, Hiram Pessoa de Mello (nas fotos, segurando a caixa e discutindo com o diretor da Band, Aderbal Fortes) protestava contra a proibição de exibição das caixas, reclamando liberdade de expressão.

Em 1985, Requião, quando candidato a prefeito, levou ao debate da época uma pilha de pastas que ostentava ameaçadoramente como se contivessem documentos denunciadores contra os adversários. Funcionou. A repetição, como se sabe, costuma funcionar como farsa. Hoje funcionou como caricatura.

Texto do blog de Fábio Campana.





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