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02 março 2009

IML

Depois da barbárie, onde uma família de Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba) esperou mais
de oito meses para sepultar o corpo do pedreiro Baltazar Natal Galdino, de 35 anos, morto na madrugada de 19 de junho de 2008, num incêndio que atingiu sua casa, no Jardim Cláudia. Além
da demora, o processo de identificação foi encaminhado por engano ao Fórum de São José dos Pinhais. Depois, simplesmente, não achavam o corpo, porque estava sem a devida numeração, sem identificação. O laudo do exame só ficou pronto em 22 de dezembro de 2008, mas a liberação judicial só aconteceu em 17 de fevereiro deste ano. O enterro só ocorreu na tarde do sábado de Carnaval, dia 21. Agora o Instituto Médico Legal do Paraná volta a ser notícia. Ontem, o secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari afastou dois funcionários que trabalhavam no órgão, em
Curitiba, suspeitos de envolvimento num esquema de corrupção com funerárias. Um inquérito para apurar as irregularidades será aberto pelo Núcleo
de Repressão aos Crimes Econômicos (Nurce).
“A intervenção que realizamos é necessária para aprimorar o IML e moralizá-lo. O afastamento foi preventivo, para averiguações. Assim podemos melhorar o atendimento à população”, disse o secretário da Segurança Pública do Paraná,
Luiz Fernando Delazari.

Texto do site Documento Reservado.

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