Não é o momento de condenarmos este ou aquele servidor (por mais que alguns tenham esta vontade, esta não é a nossa função, mas da justiça). Mas o momento, é sim de separarmos o joio do trigo, de nos manifestarmos, de nos pronunciarmos, de dizermos que existem sim PESSOAS DE BEM no IAP e que não é somente isto que aparece na imprensa.
Portanto, é o momento do ESTADO, representado pelo Secretário Estadual do Meio Ambiente e o Diretor Presidente do IAP de determinar a abertura de uma AUDITORIA nas negociações realizadas com multas ambientais. É coerente que as multas aplicadas por fiscais, sejam negociadas com Termos de Compromisso (veja exemplo em anexo) ou de outras formas que se comentam. Da mesma forma que devem ser revistos os atos de licenciamento/autorização, tal como a informação de corte concedida a NISSEI que permitiu o corte de 179.000 araucárias e outras que tiveram a participação direta dos servidores presos e estão sendo suspensas ou anuladas.
Esta forma dos antigos Administradores do IAP conduzirem as questões ambientais no Paraná esta conduzindo para uma destruição cada vez maior da nossa Biodiversidade e porque não dizer da nossa Dignidade. Recentemente tivemos notícias de que houve um aumento das áreas desmatadas no Paraná. Da mesma forma que tivemos o anúncio, por parte da Administração do IAP de que utilizariam um novo sistema de monitoramento das áreas desmatadas. Anunciaram um novo sistema que denominaram de ATLAS, ou como melhor denominou um Chefe Regional o ATLASADO.
O IAP/SEMA deve retomar os investimentos na área de Controle, permitindo uma maior transparência das nossas atividades, o nome, SIA-ATLAS-DADOS pouco importa, não é coerente permitirmos, ainda em 2010, a pouca visibilidade que se tem à sociedade com o uso do famigerado documento INFORMAÇÃO DE CORTE. Mas o aumento do investimento nesta área somente será benéfico se ampliarmos as informações disponíveis à sociedade, para que haja uma maior transparência e controle da mesma. Pra isto, o IAP tem que mudar a sua maneira de ser administrado, não pode ser conduzido por antigos administradores travestidos de assessores que mantêm uma postura clara contraria ao MEIO AMBIENTE.
Portanto, deve ser dado um basta, se quisermos construir um MEIO AMBIENTE mais digno para a população paranaense. Esta forma de administrar (da administração anterior) deve ser mudada sob o risco de não mais podermos recuperar a dignidade da nossa Instituição.
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