O governo Beto Richa (PSDB) teve o primeiro e mais sério revés político, em sete meses de gestão, ao sofrer uma acachapante e estratégica derrota na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
Os empresários rejeitaram a interferência do governo tucano na entidade quase septuagenária.
O candidato governista derrotado, Ricardo Barros, fez apenas 21 votos, apesar do empenho do Palácio das Araucárias.
O empresário Edson Campagnolo foi eleito por 69 votos. Uma verdadeira surra nas urnas.
Embora seja patente o empenho de Richa para derrotá-lo na Fiep, Campagnolo afirmou, após a confirmação da vitória, que manterá uma relação cordial com o governo.
Quem está rindo à toa com essa derrota do governo tucano é a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, candidata ao governo em 2014. A petista torceu pela vitória de Campagnolo.
Ao governo Beto Richa resta lamber as feridas causadas pela humilhante derrota.
Quanto a Barros, se ele retornar à Secretaria da Indústria e Comércio, ficará muito menor do que era.
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