Funcionários da Copel entraram em contato com o blog nesta quarta-feira (8) para registrar estranheza com o súbito interesse do líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), com a estatal de energia.
Em 2001, o tucano compunha a tropa de choque do então governador Jaime Lerner na tentativa de privatizar a companhia mais eficiente e rentável do país.
Na semana passada, esses mesmos copelianos monitoraram durante uma manhã inteira a permanência de Traiano na sede da empresa. A constante presença do líder do governo, além de incômoda, gera desconfiança dos funcionários.
Ontem, na sessão da Assembleia, ao anunciar que o projeto de cria a agência privatizadora seria retirada da pauta, Traiano jurou de pé junto que o governo não pretende vender a Copel, mas deixou escapar que apenas se pretende terceirizar alguns serviços.
Um novo projeto da agência privatizadora será enviada ao legislativo nos próximos dias. O fato é que a criação desse mostrengo isentaria as direçòes de empresas públicas de prestarem contas aos deputados. Somente deverão obediência ao conselho da tal agência.
Hoje à tarde, lideres de entidades sindicais visitaram todos os gabinetes da Assembleia. Eles entregaram um manifesto contra a criação da agência privatizadora.
No dia 16 de agosto, dez anos depois de o governo Lerner tentar vender a Copel, ocorrerá uma marcha em defesa da estatal de energia. A concentração está prevista para ocorrer às 13 horas, na Praça Santos Andrade, e rumará para a Assembleia.
Traiano marchará ao lado dos trabalhadores da Copel?
Texto do blog de Esmael Morais.
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