Defesa vai tentar anular o último júri de Beatriz Abagge. Se conseguir, ela pode ir para o terceiro julgamento
da Gazeta do Povo
Um dos processos judiciais mais polêmicos e longos do Brasil terá novos capítulos. Adel El Tasse, advogado de defesa de Beatriz Cordeiro Abagge – condenada, no último sábado, a 21 anos e quatro meses de prisão pela morte do menino Evandro Ramos Caetano, ocorrida em Guaratuba, litoral do estado, em 1992 –, promete recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná, pedindo a anulação do júri. Caso o pedido seja aceito, será a terceira vez que Beatriz irá a julgamento. Em 13 anos, ela já foi submetida a dois júris.
A sentença do último julgamento foi lida pelo juiz Daniel Surdi Avelar, que presidiu a sessão, por volta das 17h15, no sábado. Por quatro votos a três, os jurados consideraram que Beatriz foi a mandante do crime. O julgamento, que começou na sexta-feira, durou aproximadamente 15 horas. A sentença determinou que a pena seja cumprida em regime semiaberto, já que Beatriz havia cumprido cinco anos e nove meses de prisão ao longo do processo. Ainda de acordo com a sentença, Beatriz terá o direito de aguardar o recurso, contra a decisão do júri, em liberdade.
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